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Apesar de parecer uma “doença da moda”, a intolerância a lactose (hipolactasia) é um problema que afeta mais de 2 milhões de brasileiros por ano. Ela se caracteriza pela incapacidade do organismo em gerar pouca ou nenhuma lactase, a enzima responsável pela degradação da lactose (o açúcar presente no leite).
A diminuição da produção dessa enzima pelo organismo após a primeira infância é uma situação normal, o que resulta nos dados de pesquisas do segmento que apontam que 70% da população possui algum tipo de intolerância a lactose. Dessa forma, a maioria das pessoas podem apresentar algum tipo de sintoma que vai desde transtornos leves até incômodos digestivos quando ingerem leite e seus derivados.
Os principais sintomas da intolerância a lactose são dor abdominal, diarreia, inchaço, má digestão, arroto excessivo, gordura nas fezes e flatulência. Porém por serem sintomas extremamente comuns e relacionados a outros problemas digestivos, somente com o teste de intolerância é possível diagnosticar se a pessoa possui ou não o problema.
Uma das confusões mais comuns e que gera dúvidas é a diferença entre alergia a lactose e a real intolerância a essa enzima. A alergia costuma ser uma reação do organismo à proteína do leite após a ingestão de qualquer quantidade do produto. Nesses casos, as manifestações alérgicas acontecem na pele, intestino e sistema respiratório causando tosse e bronquite, por exemplo.
Já nos casos de intolerância ocorrem quando o intestino delgado produz pouco ou nenhuma lactase, variando de acordo com a ingestão diária de leite e seus derivados. Essa deficiência de produção pode ser congênita – quando o indivíduo nasce sem a capacidade de produzir lactase -, primária – diminuição natural e progressiva na produção dessa enzima a partir da adolescência -, ou secundária – quando a produção de lactase é afetada por alguma doença no trato intestinal e pode desaparecer controlando a doença-base.
Para verificar em qual dos casos você se encaixa, é necessário uma avaliação e testes por um médico especializado.
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Além de consultar um profissional qualificado para fazer os exames adequados, é possível consumir a Lactase disponível para venda. Ela é um suplemento alimentar de uso seguro, não sendo absorvida sistemicamente e que deve ser usada próxima à refeição ou mesmo diretamente sobre o alimento. Outra opção é ingerir alimentos que têm em sua especificação a ausência de lactose.
Mesmo que você não tenha intolerância a lactose, por ser um processo natural do nosso organismo a diminuição da produção de lactase, é possível ter os benefícios com o uso da Lactase 500mg -Controle da Intolerância a Lactose já que ele melhora o processo digestivo no consumo de leite e seus derivados.
Outra dica é iniciar o uso da lactase com a menor dose possível e ir ajustando sua ingestão aos poucos conforme a necessidade. Dessa forma você usará somente o necessário para se sentir bem, gerando uma economia para o seu bolso.
Você sabia que a maioria dos produtos industrializados “zero lac” tem a lactose eliminada com o acréscimo de lactase?
Autor: Fábio Queiroz
Farmacêutico
CRF/PR: 12996
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